sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Até breve..

Já são 25 de dezembro e agora sim posso desejar-lhes um Feliz Natal com muita luz! Sim, minha noite natalina foi excelente, melhor não poderia ter sido. Mas não venho aqui falar sobre isso. Na verdade venho falar dessa ansiedade pelo que é novo. Dessa ansiedade que vem me dominando cada vez mais para conhecer algo diferente, para que aconteça algo diferente.. É uma ansiedade tão boa, tão gostosa.. Uma ansiedade que te faz querer viver mais, sabe? Querer viver bem, querer ir além.. É, além, beeeeeeem além. Além das nuvens, por sobre as nuvens. Dia 28 eu tô indo, e quero voltar com muito mais animação, muito mais amor, muito mais paz e muito mais alegria pra poder trasmitir à vocês. E vou. 2011 que nos aguarde e até breve, idéias, palavras e pensamentos! Até breve..

domingo, 12 de dezembro de 2010

Um ponto e fim.

Mãos e pensamentos inchados e um tempo que não os suporta simultaneamente. Um tempo que não se cabe de liberdade e que se doaria a qualquer segundo perdido por outro achado. É aquilo que às vezes bate à porta do pensamento e sai sem se hospedar; É aquilo que te faz saber exatamente como a solidão lhe cai bem em todas as horas, e que companhias são parte de tentativas ilusórias. Não foge à ilusão, é sempre ela. É o mesmo que entender qualquer daquelas frases descontentes sobre o passado e decidir que, em alguns instantes, elas lhe cabem perfeitamente. Tão passado quanto música. Legião delas. Elas em legião. É saber que angra dos reis é sua, mesmo que não venha a conhecer nunca os ares que por lá circulam. Você sabe que os dias vão ser sempre iguais, mas ainda continuam sendo dias. Vai ver que não é nada disso, que já não sei quem sou. Vai ver que eu nunca fui a mesma. Que nunca fui dona dessas palavras e desses pensamentos que os perseguem até que não tenham nenhum sentido léxico. E voltar, ao fim de mil pensamentos, e descobrir que não se sai de lugar algum e tudo não passa de um único parágrafo. O meu parágrafo: sem letras maiúsculas, espaços, adornos, verdades, mentiras e saudades, e apenas um ponto.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Após do nada.

O nada é um vazio, eu sei. O nada é como um rabisco apagado pela borracha, sei também. O nada é nada! Mas isso não quer dizer que ele não possa trazer coisas boas. Nos traz mudanças, (ótimas por sinal) e uma nova percepção das coisas ao nosso redor. Quando tudo parece estar indo de mal a pior, é porque chegou a hora de se re-inventar. Mas como? Re-inventar-se de todas as maneiras possíveis. Virar-se para aquele lado que você não conhecia, ou não quisesse conhecer, por medo talvez. Entender a si mesmo e priorizar-se como a única e melhor pessoa e coisa do mundo. Após todo um re-aprendizado talvez esteja apto à atirar-se em busca de novos rumos, novos sonhos, novos planos, novos momentos. E quando esse re-aprendizado começa a surtir efeito, a percepção das pessoas perante a tal "mudança" (como é chamada mundanamente) é que está apto à novas experiências também, e, realmente, você está! Novas experências sempre haverão. Mas não quer dizer que você sempre deva recomeçar do zero e passar por todo esse ciclo novamente. E se caso passar entenda que na real, esse é um ciclo duradouro, e para chegar nesse final, após do nada, "nothing after".. É só saber levar tudo numa boa, esperando sempre muito de você e mais ninguém!

domingo, 28 de novembro de 2010

Nothing.

Não sai nada. Nenhum pensamento, nenhuma idéia, nenhum assunto, nada de nada! Ando completamente vazia quando o sentido é me expressar, me expor, em palavras. Nem aquelas frases subentendidas andam se formulando para serem escritas. Na verdade, talvez eu não tenha mesmo o que escrever sobre amor, ódio, mágoa e saudade; coisas que sempre escrevi. Talvez eu nem sinta mais determinados sentimentos que transbordavam em meu interior. Ou talvez sinta, mas com uma intensidade bem menor. E digo mais, essa mudança (se posso chamar de mudança) foi pra melhor e veio na hora certa. Não que eu não goste de sentir, não. Muito menos que eu não vá sentir de novo, também não, porque sei que vou. Mas quando você passa a deixar de lado certas coisas e passa a entendê-las como algo que vai chegar a hora que tiver que chegar e começa a rever suas prioridades.. Ah! Isso é ótimo! E me desculpem os que acham isso errado (na verdade, pouco me importa), mas eu sou minha prioridade agora, e nunca havia me sentido tão bem e tão feliz comigo mesma. Com a vida.

domingo, 14 de novembro de 2010

Eu, modo de usar:

"Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. (Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois... se calhar... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!"


Martha Medeiros

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lista de presentes.

E as vezes o silêncio dos olhos mente. Até mesmo aquele sorriso sem muita graça se esconde. As caretas forçadas são disfarces para não se refugiar na tristeza. E aquele mundo que faz rir e anima um pouco, incomoda as pessoas que ainda ama. Não deveria ser tão dificil pedir carinho. Não deveria ser tão normal chorar. Não deveria ser permitido crescer. Mas mesmo assim, as coisas acontecem sem que haja percepção delas. E seja forte, você precisa superar as dificuldades da vida. Mas como ser forte? Quando se vê o tempo já acabou, o dia já se foi e tudo aquilo que você planejou, desmorona. Algumas migalhas de alegrias no seu dia a dia. As formas estranhas de contato com quem você gosta. Os momentos futéis e materialistas, que todo mundo tem e finge que não gosta. Aqueles elogios bobos de quem você nem conhece, que faz com que você sinta uma segurança a mais. Isso tudo atinge e faz mal à alguém. E chega uma hora que nada mais se encaixa. E quando você mais quer estar bem, é justamente quando o seu teto desaba. Eu não preciso de palavras de consolo, talvez um ombro, para que eu pudesse encostar e despejar ali resíduos e más substancias da minha consciência, ou algum ouvido paciente. Não exijo amores, apenas um amor, bem dado, bem recebido, bem valorizado, bem compreendido. Não quero milhões de amigos, apenas os poucos e bons. Não quero todo o tempo do mundo, apenas um pedacinho dele, para poder ficar sozinha um pouco, trancada no meu próprio mundo, deitada num canto qualquer, sem pensar em nada de tão importante. Está aí, uma boa lista de presentes. Estou aceitando, obrigada!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

About the future.

- Aonde você quer chegar? - Ela teve inúmeros raciocínios dos tantos sonhos, planos e desejos que já tinham ocorrido em sua lunática mente.
Mas limitou-se a dizer:
- Eu não sei, não gosto muito de fazer planos.

A indecisão e o medo do incerto aumentam a vontade de que o "não gostar de fazer planos" fosse mesmo verdade. Mas ela sabe que não é.

E sempre volta a planejar o seu futuro instável...

domingo, 31 de outubro de 2010

(In)visível.

E depois de tanto tempo revesando entre 'online' e 'ocupado', eu optei pelo 'inivsível'. E fiquei. Fiquei. Fiquei. Na verdade, eu só achei que fiquei. Tinha gente me vendo. Eu não sei como, mas tinha. O tempo todo. Desde quando eu tava como 'ocupado'.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Prós e Contras.

Ontem parei para olhar um pouco as estrelas do meu céu, analisar direito tudo e todos que vivem ao meu redor. Até que ponto eu mereço atenção ou até que ponto eu não mereço? Sabe, os dias passam e só me dou conta que o rio segue, normalmente, mas algo não está bem. E não é tão visível por fora. Esse rio que continua seguindo curso tem um não tão pequeno problema: está poluído, um pouco sujo. Percebo e me entristeço. Horas a finco refletindo, tentando suprir bem os aprendizados, absorver o máximo, para poder evoluir, aprender e finalmente viver de forma mais harmoniosa, para constatar que dia após dia os defeitos ainda são muito prejudiciais para mim e para as pessoas ao meu redor. Para quê então?Ontem eram muitas as estrelas do meu céu, mas por quê tantas? O que eu fiz para merecê-las? E novamente me vem na mente um retrocesso do que já fiz na minha vida. Analiso tudo que vivi e senti e meus variados comportamentos. Sou alguém melhor? Sim, de fato hoje tenho um rio mais limpo, menos poluído. Mais ainda não é o suficiente.É pura ilusão eu dizer que jamais vou errar, cometer besteiras, atos impensados. Eu erro, e falho, sou humana. Se existem estrelas no meu céu, é em razão de eu realmente ter feito por merecer.Escuto muitas palavras de carinho, de elogio e me agrada saber que significo algo para alguém, que sou importante, que precisam de mim. Por diversas vezes, sou presenteada com surpresas que me deixam enaltecida. Mas que adianta ficar imensamente agradecida por isso, sorrir sem fim e me sentir bem, se aqui eu sei que não sou tudo isso que pensam de mim, ou pelo menos não tão intensamente? Meu céu é imensamente estrelado, mas me desculpem, nem todas as vezes vou poder corresponder do jeito que esperam de mim, não sou perfeita, não tenho pretensão e jamais vou ser.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

[sem]Tempo.


Eu odeio essa correria, essa instabilidade, essa confusão que fica a minha cabeça nesses tempos.
Odeio não ter tempo pra pensar e apenas ter que ir, sem saber ao certo se gosto, se quero e se tem que ser assim.

Me falta tempo, paciência e vontade de fazer as coisas.
E sobram deveres inacabadas, que tem que ser feitas, agora!

Mas pra mim as coisas não funcionam assim, na pressa e com essas obrigações que não combinam nem um pouco comigo.

Só estou complicando mais as coisas, e sei disso...
Sei também que posso estar fazendo tudo errado, mas nesse momento eu só quero não precisar fazer nada, será que é possível?

- Eu acho que não!




domingo, 10 de outubro de 2010

Cabo de guerra.

Ultimamente tenho me sentido como uma corda em um jogo de cabo de guerra. Vou sendo puxada pro lado certo, pro lado que merecer ganhar. O problema é que esses lados são muito mais que jogadores competindo e essa corda não é uma corda forte, a qual é certo não arrebentar. Essas coisas de escolha, sentimento e valorização não deveriam se encaixar nesse tipo de jogo. Ou deveriam?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Válvula de escape.

A maioria dos meus textos terminam com perguntas sem respostas.
Então pra quê escrevo, se nem meus textos ajudam a encontrar as soluções?

Também não sei, mas ultimamente escrever tem sido minha válvula de escape. Meu modo mais simples de desabafo.

E não quero que minhas palavras tenham a responsabilidade de encontrar a solução. Quero apenas que elas me aliviem um pouco, do tanto que tenho na cabeça

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Os ventos dizem a direção, porém no meio do caminho ele insiste em mudar a tragetória certa. O certo é o errado, o errado é o certo, películas de confusão em caixas de presente, no fundo bilhetinhos de perda. O medo acredita no que não deveria e só faz aumentar a casca voraz dos pedaços da estação e então começa a peça de teatro vivida por personagens reais de carne e osso. Ninguém consegue ao menos perceber o que acontece dentro daquele coração, nem mesmo o parceiro ideal vestido de anjo encantado. Se acredita fingindo, com um olhar de desconfiança penetrado no quintal alheio. No peito aquele aperto do grito da esperança!

sábado, 18 de setembro de 2010

É a lei da vida.


Hoje eu vim falar sobre mudanças. Que tipo de mudanças? Na verdade eu tão pouco sei quanto os que lêem, porém, venho percebendo como a vida é no decorrer dos tempos e o quanto cada mudança nossa altera esse decorrer. Quando somos crianças, brincamos de bonecas, bonecos, video-game, bolinha de gude, pinturas e entre coisas mais, sem nenhuma obrigação, sem ter que se preocupar com nada, aí crescemos mais um pouco viramos adolescentes (ou "aborrecentes" como dizem) trocando a boneca pela maquiagem, o boneco pelo computador, começamos a conhecer lados amorosos tão intensos, os quais não fazíamos tanta idéia antes. A cobrança no colégio aumenta, os pais cobram mais ainda porque as festinhas de dias se tornam constantes, assim também como os amores, as brigas, os estresses. Aí a fase "aborrecente" passa, e viramos adolescentes, digamos, normais e começamos a pensar nos estudos e nos namoros, aí tem toda aquela mudança da solteirice a qual você deixa pessoas, amigos, amores para trás por um alguém que é seu dali para frente (embora venha a dar certo ou não) e com responsabilidades dobradas a cada bimestre tendo em vista a faculdade. Aí passamos dessa fase gostosa e viramos adultos e sinceramente não sei mais tantas mudanças que podem vir a acontecer, porque sei que são tantas as quais muitas vezes não gostaria nem de vê-las, de passar por elas, ou talvez ao contrário, eu queira insanamente percebê-las em mim, na vida. "A mudança é a lei da vida.."Já dizia John F. Kennedy. Mas que lei complicada e confusa. Sei lá, essa vida me assusta!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O menino e os pregos.

"Um menino tinha muita ira no coração, se irritava facilmente por tudo. Certa vez, virou para o pai e comentou sobre esses seus sentimentos ruins, então seu pai lhe deu um saco de pregos e um martelo e lhe disse que, cada vez que perdesse a paciência e ficasse irritado, deveria pregar um atrás da porta. No primeiro dia, ele pregou bastante pregos e, nas semanas seguintes, à medida que aprendia a controlar seu gênio, pregava cada vez menos. Com o tempo, descobriu que era mais fácil fazer isso que pregar pregos atrás da porta, até que chegou o momento em que conseguiu se controlar durante todo o dia. Depois de informar isso a seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse se controlar. Os dias se passaram e o jovem pôde finalmente anunciar que não havia mais pregos atrás da porta. Seu pai o pegou pela mão, levou-o até a porta e lhe disse: — Meu filho, você retirou todos os pregos, mas olhe todos esses buracos na porta. Nunca mais ela será a mesma. Ela está marcada por todas as marteladas e as marcas deixam suas cicatrizes. Cada vez que você perde a paciência, deixa cicatrizes exatamente como as que vê aqui. Você pode insultar alguém e retirar o insulto, mas, dependendo da maneira como fala, poderá ser devastador, e a cicatriz ficará para sempre, como nessa porta."


Nossas atitudes também deixam marcas, e muitas vezes essas marcas continuam como feridas, abertas mesmo com o passar do tempo e outras vezes se transformam em cicatrizes como essas feitas pelas marteladas na porta, que não são esquecidas deixando as lembranças.

domingo, 8 de agosto de 2010

Falo de valer a pena.

Como ventos que vão e não voltam. É assim que é o destino, pequeno aos olhos, porém imenso traiçoeiro ao todo.
Ao olhar para os lados já não conseguia se ver mais nada, o agora sumiu e ontem só restou pequenas particulas da saudade e o amanhã é demais para se pensar em conjunto. Ao abrir a janela me veio vontades e alegrias, continuei me sentindo bem, a vida, a vida e a vida, cheia de surpresas. Escondido esteja aquele pote de vidro onde guardo meus botões coloridos e uma pequena folha seca do ontem.
São pequena coisas que me fazem imensa diferença, é disso que falo, de valer a pena...

domingo, 1 de agosto de 2010

"Há certas horas,

em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!"

William Shakespeare




sábado, 24 de julho de 2010

Get your change!

São sempre os mesmos planos.
Os mesmos sonhos.
As mesmas ilusões.

Mas aí você percebe que quer ser mais que tudo isso.
Você só não sabe por onde começar.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Aqui dentro.

Da janela de seu quarto pra fora, é como se as coisas parecessem mais difíceis.
É como se ela só conseguisse encontrar a solução quando está só, protegida pelas quatro paredes.

Como se o ar lá de fora, a sufocasse, a confundisse.
Mas não é só o ar que lhe trás esses efeitos, existem muitos outros fatores que a deixam mais confortável apenas aqui dentro.

E se for parar pra pensar, o "aqui dentro", pode ter mais de um significado...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Hoje o tempo voa..

Sinto saudade de quem se foi e nem ao menos pude me despedir. Um ano, 365 dias, como preferirem ou talvez ninguém preferisse mas infelizmente Deus quis assim e só trazemos conosco a saudade e as lembranças do seu sorriso e dos momentos em que juntos compartilhamos contigo. Como voou, o tempo tá passando rápido demais, parece que foi ontem os encontros do Tô na Boa com todos os amigos reunidos e você aqui, aqui com a gente. É, Fernandinha, um ano sem você aqui, embora saibamos que está olhando por todos nós onde quer que esteja a saudade é grande.

"Você marcou a 'nossa' vida, viveu, morreu, na 'nossa' história.."


sábado, 10 de julho de 2010

Liberdade.

Nesse mundo ninguém consegue ser vítima do que acontece, do que faz e do que escolhe pra si. Mas ao mesmo tempo, somos todos vítimas e escravos de nós mesmos, das nossas vontades, inseguranças e escolhas.
Podemos tentar usar como desculpa culpar o próximo, mas isso é um grande equívoco. A nossa consciência é inteligente, ela sabe a verdade e você também!

Somos livres pra escolher o que queremos, mas até a liberdade vem junto com certas responsabilidades...

Além disso, sentir-se livre vai além das suas "inconsequentes escolhas". Vai além de nós mesmos!
A liberdade interior é a mais valiosa e a mais difícil de ser conquistada.

Eu mesma, que gosto tanto dessa palavra: "liberdade" - e que passo tanto tempo da minha vida em busca dela aqui dentro, ainda não cheguei nem perto de encontrá-la.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

She.

Houveram momentos em que ela não pensava mais em nada. Havia se tornado leve, sem preocupações e problemas rondando seus pensamentos. Sua lógica em relação as experiências que havia passado era indiscutível. Tornou-se razoável em tudo que dizia e adquiriu um intelecto desproporcional à idade dela. Se empenhou em seus planos e realizações. Conheceu novas pessoas, conheceu outro tipo de vida. Esqueceu de seu coração como se ele fosse um brinco, que você usa quando quer. Não rolavam lágrimas, apenas risadas descontraídas. Amizades surgiam a todos os momentos dos lugares mais normais. Conhecia pessoas na rua, nas festas, nas lojas, na porta de lugares que não frequentava.. Enfim, seus dias tornaram-se monótonos, seu tempo esgotou-se e sentiu falta dos poucos e bons. Cansou dos vários amigos. Cansou das festas. Cansou dos desconhecidos. Cansou de si mesma. Então, foi procurar seu coração, jogado em algum canto da bagunça do seu quarto. Detonado pelas traças, ele chorou. Ela caiu.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

São só lembranças.

Já perdi a conta de quantas vezes eu ouvi e ouço as mesmas músicas e me pego pensando em você. Lembrando das nossas brincadeiras, dos nossos sorrisos, dos nossos momentos. São lembranças de um passado que nem eu mesma sei se existiu ou se quero que tenha existido. Eu só sei o quanto foi bom e que cada tentativa de te esquecer se torna um fracasso por mais necessária que seja pra mim. Aqueles momentos que vivemos.. É até engraçado sabe, hoje eu acordei rindo lembrando de você fingindo ser uma criança, eu ri tanto, mas esses sorrisos foram poucos diantes das lágrimas que eu via escorrer vagamente em meu rosto, eu sentia como se dentro dessas lágrimas fosse você naquele dia, indo embora sem dizer nada, nada que eu esperava ouvir, sem ao menos dar um daqueles lindos sorrisos, sem ao menos me chamar de chata como sempre fazia. Eu já vi essa cena milhões e milhões de vezes não só nas lágrimas, vejo sempre em todos os lugares, na escola, no ônibus e principalmente estampado no seu rosto, já que todo dia temos que nos encontrar. Acaso, destino ou apenas algo comum. Algo comum que eu sei que não vai voltar, e que talvez nem eu queira mais. Mas dói, só sei que dói, e muito.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre perdas.

Perdemos e achamos coisas no decorrer da vida. Nos perdemos e nos achamos nesse mesmo decorrer. Afinal, o que é melhor, se perder ou se achar? Talvez se encontrar. Se encontrar em textos, palavras, conversas.. Mas se for parar para pensar, nos encontrando estamos nos achando. Nos achando em nós mesmos, em tudo o que nos convém ou que nos faz bem. E quando estamos tão focados no achado, estamos perdidos. Mas é um perdido bom, um perdido saudável..


"Perder-se também é caminho.".. Já dizia nossa querida Clarice Lispector.


Aí eu paro pra pensar, que caminho? Onde ele vai me levar? Porque esse meu perder é intenso demais. Me perco em mim, me perco em minhas palavras, em meus pensamentos, em minhas conversas, nas nossas conversas.. Na verdade, eu particularmente, me perco em você.

domingo, 27 de junho de 2010

Meu Eu.

Eu sou de extremos. Eu parto de extremos e prefiro extremos. Eu entendo que há lugares em que as estrelas têm cores diferentes. E são esses que busco. É de lá que quero ver a explosão de tudo. De toda e qualquer gota de sentimento e esquecer que um dia eu soube que não haveriam razões. Eu tenho, guardada, uma coleção de minutos. Uma coleção das palavras que já rondaram meus pensamentos. Uma coleção de situações. Uma coleção de mim mesma. Uma coleção que, vez ou outra, costuma brincar com os meus momentos sórdidos.

A confusa garota perdida.

Sempre achei que esse título tinha tudo a ver comigo, mesmo sendo um tanto pejorativo.
Eu venho me avaliando demais nos últimos anos, mas nada mudou tanto a ponto de achar que até hoje essa não seja a minha característica principal.

Eu vivo uma busca sem fim e sem limites.
Vivo a procura de mim e continuo sem respostas, pelo menos não as respostas para as minhas próprias perguntas, talvez estejam me faltando até mesmo perguntas ultimamente.

Estou a procura de pensamentos mais permanentes também, que não fujam de mim quando eu mais preciso deles.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Hoje em dia.

Algumas coisas parecem simples , para quem consegue abrir os olhos para enxergá-las, simples como olhar pra frente e ver o sonhado futuro, mas não fazer com que ele aconteça, simples como escrever milhões de linhas retratando sobre acontecimentos em nosso mundo, e não ver se sua parte esta sendo feita, esperar elogios, aguçar o ego, achar que o que esta fazendo não afetará em nada em seu futuro. Ter as melhores intensões, ter a ilusão que esta fazendo algo "agradável" e que isso apagará totalmente o mal feito, achar que a vida é um mar de rosas quando está tudo a seu favor e ter a opinião que tu mora em um mundo ridiculo, quando as coisas não estão bem. Acreditar que se todos os dias que se passar por um cão e mete-se um tapa em sua cabeça, que mesmo que ele chore e corra para longe, no momento quando tu o chamar ele virá todo feliz esperando por um carinho porque foi lembrado. E se certo dia o coitado cão se cansar e após um tapa seu o morde-se? Ele seria o pior cão do mundo e seria condenado por isso, não se para pra pensar o porque ele te mordeu? o mundo não corre contra nós, nós que muitas vezes estamos no caminho oposto, e não nos damos conta disso. A falta de respeito algumas vezes é berrante, e tem gente que não a vê. Simplesmente muitos vivem de aparências, que dizem o que os outros "querem" ouvir, fazem o que os outros querem, ou fazem simplesmente o que querem sem pensar nas consequências de seus atos. Mas, sempre tem o "mas", no momento em que se deparar com situações adversas não será como aparenta ser, não será como você planejou e não estará preparado, e por que não estará? por não se preocupar com o que não é feito, e sim exaltar o que fez. Existe a velha frase clichê, "eu fiz de tudo". Tu fez mesmo, tudo que a sociedade esperou de ti. Está feliz? não saberá responder ao certo, estou errada? Sabes que no mundo suas atitudes demostraram quem tu é realmente, e não o que as pessoas falam. E quer saber, maldita inclusão digital.

True.


Sabe aquela história que já te falaram mil vezes sobre dizer a verdade?
Ultimamente ando me questionando sobre isso...
Querem a nossa sinceridade, mas temos que respeitar os outros como são, sem machuca-los.

Então...
Ou eu me moldo, adaptando e omitindo a verdade para não magoar ninguém, ou eu escolho ser sincera independente do efeito que isso cause nos outros.

E aí, com qual das duas opções você vai ficar?

Involuntariamente ou não, eu escolhi falar a verdade. As vezes até sem pensar e sem ter diretamente a intenção de machucar ou causar qualquer efeito.
É só a minha forma mais simples de desabafo.

Não são todos que gostam da verdade. Alguns só gostam dela a uma certa distância de seus ouvidos...


Ainda não sou acostumada a lidar com gente.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Querido destino, ou nem tão querido assim...

Estou te escrevendo para parabenizá-lo pelas ótimas linhas que você consegue ter a criatividade de traçar, admito que já tentei desvendar seus mistérios, mas acabo sempre no ponto de partida.
Sei que não devia esperar tanto de você, nem do tempo, e que devia tentar ajuda-los também, mas sou péssima com isso. Sempre quero saber pra onde você vai me levar antes mesmo de tomar a atitude de começar, e descobrir por conta própria o que vai acontecer na minha vida.

Caso queira me dar algumas dicas, ou opções de que caminhos seguir, estou aceitando novas formas de fazer isso.
Procuro um recomeço, diferente e inesperado, por favor!

Obrigada, nos falamos em breve.
Beijos.

A sala de espera.



Na sala de espera percebi que os momentos ditos irrelevantes do nosso dia-dia, são os que nos fazem parar pra pensar nas eventualidades da nossa vida e em tudo que nela acontece.

Se vivêssemos só de coisas boas e momentos prazerosos não íamos ter tempo para pensar neles.
São nas pausas da vida, pausas dessa explosão de fatos, que paramos pra pensar sobre o que aconteceu, o que fizemos e quem somos.

Cheguei a toda essa (des)necessária conclusão na sala de espera!

Ultimamente ando valorizando mais meu tempo, talvez pelo motivo desse estar em falta no momento.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Voltei pra ficar.


Lamento por não te contar histórias. É que eu não as possuo. Nada no passado, nada na memória, nada de lembranças... Nada de nada.


Yasmin Paula.