terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fé!

São nos momentos de angústia, que você percebe o quanto as pessoas são especiais na sua vida. O quanto uma amizade, um familiar, um amor.. importam pra você. E aí você para e pensa o quanto você poderia ter dito, e não disse; O quanto você poderia ter feito, e não fez. São nos momentos que se precisa de ajuda, que se percebe com quem você pode contar, quem se preocupa, quem está do seu lado. São nos momentos de sofrimento, de susto, que todos se unem deixando para trás as brigas, os desentendimentos, as diferenças. Por que ninguém percebe que deveria ser sempre assim!? Saber o valor das pessoas, dos sentimentos, sem brigas e sem mágoas.. Afinal todos esses momentos juntos formam o momento da dor, o momento em que você, e todos que estão torcendo por você, só têm um aliado, ou melhor, uma aliada: A Fé! "Aponta pra Fé e Rema!" .. Mas não só aponta, carrega ela contigo, que eu tô carregando ela comigo, todos estamos.. Vai dar tudo certo, sempre dá, tem que dar!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Hora de se retirar.

"Dizem que os incomodados é que devem se retirar. Concordo. Se alguma coisa me incomoda, abandono o barco. Chuto o tal do balde. Ficar insistindo em uma coisa que não vai dar certo, nunca foi a minha especialidade. Manter namoros estressantes, amizades interesseiras, empregos sem futuro... nada faz muito sentido na minha cabeça. Desculpe minha mania de ser clichê, mas a vida é muito curta pra gente perder tempo. Não é nada fácil me aguentar, eu sei. Sou implicante. Pouco tolerante. Pirracenta. Mimada. Objetiva. E pior: sou adepta de uma filosofia de vida muito objetiva que eu mesma desenvolvi: "Quer? Quer. Não quer? Não quer". Muito simples. E é assim que eu gostaria que agissem comigo. Não me quer, saia da minha vida logo. Me quer? Me mereça. Não puxo saco de ninguém. Detesto que puxem meu saco também. Nunca saí com quem não queria estar comigo. Nunca fui à festa sem ser convidada. Não faço amizades por conveniência. Não sei rir se não estou achando graça. Não seguro o choro se o coração estiver apertado. Não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar. Não namoro pra falar que tenho companhia. Nunca pertenci a grupos em que pessoas pensassem, agissem e se vestissem todas iguais. (..) Aprendi. Agora, jogo fora o que não presta. Ou melhor, saio eu mesma do jogo. (..) O que incomoda vai estar sempre alí no mesmo lugar. Mas você não precisa estar. Mude de lugar. Mude de casa. Mude de emprego. Mude de amigo. De ficante. De namorado. De marido. Mude de atitude. Só não fique parada reclamando. Faça aulas de boxe. Aprenda a fazer gestos obscenos, a falar palavrão, a xingar, a largar tudo pra trás. Aprenda a não levar a vida tão a sério. Aprenda que o stress só vai destruir seu estômago e fígado, além de torrar seu dinheiro em análises e remédios caros. Aprenda que as pessoas não são do jeito que você gostaria que elas fossem. Eu aprendi. Aprendi a hora de me retirar: vou embora antes do final da festa.Tenha medo de morrer. Tenha medo de barata. Tenha medo de envelhecer. Tenha medo de altura. Tenha medo da violência. Tenha medo da mentira. Tenha medo da falsidade. Tenha medo da política. Tenha medo da traição. Tenha medo da sociedade, do ódio, da mágoa e da solidão, mas, por favor, não tenha medo do amor! Quem já ganhou e perdeu nessa montanha russa afetiva da vida sabe que, no final, custe lágrima ou sorriso, você sai na frente. Mais forte, mais madura, mais bonita. "


autor desconhecido.