segunda-feira, 25 de julho de 2011

No title.

Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia na rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim? É tão pouco. Não te preocupa. O que acontece é sempre natural – se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra. Penso em você principalmente como minha possibilidade de paz – a única que pintou até agora, nesta minha vida de "retinas fatigadas”. E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.


Caio Fernando Abreu.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

(RE)Começo!


Perguntas não respondidas. Respostas que ficaram por dizer. Indecisões e diversas dúvidas a serem questionadas. O relógio que parou, o desejo de fazê-lo voltar, ou acelerá-lo, se isso conseguisse ajudar em algo. A vontade de não pensar e a obrigação de se distrair. A liberdade e a confusão do que fazer com ela. O pensamento constante em algo que devia ser esquecido. Altos e baixos e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre esses extremos. A falta de sentido e a cega procura por um. O drama, por algo que eu mesma já disse que era mais simples de resolver. As mudanças, tanto internas, quanto externas e a necessidade de se adaptar a todas elas. A procura por eu mesma e a esperança de me encontrar por aí.

O fim e talvez o começo, ou melhor, o recomeço.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nada normal..

Que palpitação diferente no coração. Que sensação incomum na boca do estômago. Não, não estou falando dos "disparos no coração" e das "borboletas no estômago", até porque isso é comum.
Falo de outra coisa, que não faz muito sentido e não vem com um sentido próprio. E como muitos dos nossos sentimentos, (na realidade, a maioria deles), esses não vem etiquetados e agrupados em gavetas coloridas, para facilitar na identificação de suas diferentes reações.
Esses sentimentos que estou dizendo, apenas surgem, aparecendo do nada e nos fazendo pensar: Afinal, quem é você? E o que faz aqui, dentro de mim? Eu por acaso te convidei para entrar e não me lembro, ou você entrou escondido, sem me avisar?
Sinto que não dá para organizar essas sensações intraduzíveis. E mesmo assim, eu que tenho mania de analisar tudo, não deixo isso passar despercebido e sempre complico mais, o que já é naturalmente complicado.
O maior problema disso tudo talvez não seja complicar - a gente acaba se acostumando- talvez seja não conseguir encontrar explicações boas o suficiente que consigam descomplicar essas anomalias do destino; essas peças que ele insiste em pregar, que demoram muito para ser entendidas, mas que se formam facilmente, como uma nuvem de chuva (ou problemas).
Eu já cansei de complicar e tentar descomplicar, o sucesso quase nunca é alcançado. E quando é.. Bom, e quando é.. E quando é, não é nada normal.