quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre perdas.

Perdemos e achamos coisas no decorrer da vida. Nos perdemos e nos achamos nesse mesmo decorrer. Afinal, o que é melhor, se perder ou se achar? Talvez se encontrar. Se encontrar em textos, palavras, conversas.. Mas se for parar para pensar, nos encontrando estamos nos achando. Nos achando em nós mesmos, em tudo o que nos convém ou que nos faz bem. E quando estamos tão focados no achado, estamos perdidos. Mas é um perdido bom, um perdido saudável..


"Perder-se também é caminho.".. Já dizia nossa querida Clarice Lispector.


Aí eu paro pra pensar, que caminho? Onde ele vai me levar? Porque esse meu perder é intenso demais. Me perco em mim, me perco em minhas palavras, em meus pensamentos, em minhas conversas, nas nossas conversas.. Na verdade, eu particularmente, me perco em você.

domingo, 27 de junho de 2010

Meu Eu.

Eu sou de extremos. Eu parto de extremos e prefiro extremos. Eu entendo que há lugares em que as estrelas têm cores diferentes. E são esses que busco. É de lá que quero ver a explosão de tudo. De toda e qualquer gota de sentimento e esquecer que um dia eu soube que não haveriam razões. Eu tenho, guardada, uma coleção de minutos. Uma coleção das palavras que já rondaram meus pensamentos. Uma coleção de situações. Uma coleção de mim mesma. Uma coleção que, vez ou outra, costuma brincar com os meus momentos sórdidos.

A confusa garota perdida.

Sempre achei que esse título tinha tudo a ver comigo, mesmo sendo um tanto pejorativo.
Eu venho me avaliando demais nos últimos anos, mas nada mudou tanto a ponto de achar que até hoje essa não seja a minha característica principal.

Eu vivo uma busca sem fim e sem limites.
Vivo a procura de mim e continuo sem respostas, pelo menos não as respostas para as minhas próprias perguntas, talvez estejam me faltando até mesmo perguntas ultimamente.

Estou a procura de pensamentos mais permanentes também, que não fujam de mim quando eu mais preciso deles.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Hoje em dia.

Algumas coisas parecem simples , para quem consegue abrir os olhos para enxergá-las, simples como olhar pra frente e ver o sonhado futuro, mas não fazer com que ele aconteça, simples como escrever milhões de linhas retratando sobre acontecimentos em nosso mundo, e não ver se sua parte esta sendo feita, esperar elogios, aguçar o ego, achar que o que esta fazendo não afetará em nada em seu futuro. Ter as melhores intensões, ter a ilusão que esta fazendo algo "agradável" e que isso apagará totalmente o mal feito, achar que a vida é um mar de rosas quando está tudo a seu favor e ter a opinião que tu mora em um mundo ridiculo, quando as coisas não estão bem. Acreditar que se todos os dias que se passar por um cão e mete-se um tapa em sua cabeça, que mesmo que ele chore e corra para longe, no momento quando tu o chamar ele virá todo feliz esperando por um carinho porque foi lembrado. E se certo dia o coitado cão se cansar e após um tapa seu o morde-se? Ele seria o pior cão do mundo e seria condenado por isso, não se para pra pensar o porque ele te mordeu? o mundo não corre contra nós, nós que muitas vezes estamos no caminho oposto, e não nos damos conta disso. A falta de respeito algumas vezes é berrante, e tem gente que não a vê. Simplesmente muitos vivem de aparências, que dizem o que os outros "querem" ouvir, fazem o que os outros querem, ou fazem simplesmente o que querem sem pensar nas consequências de seus atos. Mas, sempre tem o "mas", no momento em que se deparar com situações adversas não será como aparenta ser, não será como você planejou e não estará preparado, e por que não estará? por não se preocupar com o que não é feito, e sim exaltar o que fez. Existe a velha frase clichê, "eu fiz de tudo". Tu fez mesmo, tudo que a sociedade esperou de ti. Está feliz? não saberá responder ao certo, estou errada? Sabes que no mundo suas atitudes demostraram quem tu é realmente, e não o que as pessoas falam. E quer saber, maldita inclusão digital.

True.


Sabe aquela história que já te falaram mil vezes sobre dizer a verdade?
Ultimamente ando me questionando sobre isso...
Querem a nossa sinceridade, mas temos que respeitar os outros como são, sem machuca-los.

Então...
Ou eu me moldo, adaptando e omitindo a verdade para não magoar ninguém, ou eu escolho ser sincera independente do efeito que isso cause nos outros.

E aí, com qual das duas opções você vai ficar?

Involuntariamente ou não, eu escolhi falar a verdade. As vezes até sem pensar e sem ter diretamente a intenção de machucar ou causar qualquer efeito.
É só a minha forma mais simples de desabafo.

Não são todos que gostam da verdade. Alguns só gostam dela a uma certa distância de seus ouvidos...


Ainda não sou acostumada a lidar com gente.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Querido destino, ou nem tão querido assim...

Estou te escrevendo para parabenizá-lo pelas ótimas linhas que você consegue ter a criatividade de traçar, admito que já tentei desvendar seus mistérios, mas acabo sempre no ponto de partida.
Sei que não devia esperar tanto de você, nem do tempo, e que devia tentar ajuda-los também, mas sou péssima com isso. Sempre quero saber pra onde você vai me levar antes mesmo de tomar a atitude de começar, e descobrir por conta própria o que vai acontecer na minha vida.

Caso queira me dar algumas dicas, ou opções de que caminhos seguir, estou aceitando novas formas de fazer isso.
Procuro um recomeço, diferente e inesperado, por favor!

Obrigada, nos falamos em breve.
Beijos.

A sala de espera.



Na sala de espera percebi que os momentos ditos irrelevantes do nosso dia-dia, são os que nos fazem parar pra pensar nas eventualidades da nossa vida e em tudo que nela acontece.

Se vivêssemos só de coisas boas e momentos prazerosos não íamos ter tempo para pensar neles.
São nas pausas da vida, pausas dessa explosão de fatos, que paramos pra pensar sobre o que aconteceu, o que fizemos e quem somos.

Cheguei a toda essa (des)necessária conclusão na sala de espera!

Ultimamente ando valorizando mais meu tempo, talvez pelo motivo desse estar em falta no momento.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Voltei pra ficar.


Lamento por não te contar histórias. É que eu não as possuo. Nada no passado, nada na memória, nada de lembranças... Nada de nada.


Yasmin Paula.