domingo, 24 de abril de 2011

Velha Novidade.

Descobri a pouco tempo que aqui dentro ainda há um coração, a hora é meio inoportuna para tal descoberta, mas acho que é sempre assim que acontece quando diz respeito a esse assunto. A única diferença do meu coração para o das outras pessoas, é que a maioria possui outdoors imensos com iluminações em neon, para a escrita: "Eu tenho um coração! Olha ele aqui! Aqui!" E no meu coração só existe uma antiga placa, com uma escrita já velha e desgastada pelo tempo e pelas suas experiências catastróficas. Mas ele existe e mesmo que não seja tão visível, os observadores que param interessados em vê-lo, ainda conseguem ler o anúncio de "Aqui jas um coração", que existe nessa antiga placa. Porém muitas vezes, não é o tamanho da placa ou seus dizeres desesperados que demonstram mais sinceridade, bem pelo contrário, as vezes as placas mais antigas, são as que dizem verdades a mais tempo.

domingo, 10 de abril de 2011

Maldito Orgulho!

Tudo me consome de maneira incomum e inconsciente. Sou uma desatenta observadora. Falta-me tato e sobra-me orgulho. Tudo exige demais de mim, até o que deveria ser apenas ignorado, eu me esforço para tratar como coisa comum, cotidiana, mas não adianta. É raro o que por mim passa despercebido, o que não me chama a atenção. E muitas dessas coisas nem sentido concreto possui. O orgulho me bloqueia de dizer, ver e ouvir muitas coisas, ele só não me impede de pensar. E é isso que me enlouquece. Essa mania estúpida de tudo ser primeiramente filtrado e bloqueado pelo orgulho ferido e voltar para dentro, muito mais ácido e amargo do que era quando desejou sair.

sábado, 2 de abril de 2011

Um eterno parênteses em aberto...


Ouve os ponteiros do relógio, o que eles te dizem? O que silenciam, para que daqui um tempo você venha a descobrir?
São milhões de segundos, milhares de minutos, centenas de horas e vários dias.
Mas e você, o que espera deles?
O que acha que te espera logo em frente?
Além do incerto, não dá para acertar muita coisa a respeito desse misterioso ponteiro do tempo.
O que fica com a gente, é a curiosidade do que pode vir a ser...