domingo, 10 de abril de 2011

Maldito Orgulho!

Tudo me consome de maneira incomum e inconsciente. Sou uma desatenta observadora. Falta-me tato e sobra-me orgulho. Tudo exige demais de mim, até o que deveria ser apenas ignorado, eu me esforço para tratar como coisa comum, cotidiana, mas não adianta. É raro o que por mim passa despercebido, o que não me chama a atenção. E muitas dessas coisas nem sentido concreto possui. O orgulho me bloqueia de dizer, ver e ouvir muitas coisas, ele só não me impede de pensar. E é isso que me enlouquece. Essa mania estúpida de tudo ser primeiramente filtrado e bloqueado pelo orgulho ferido e voltar para dentro, muito mais ácido e amargo do que era quando desejou sair.

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