sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O menino e os pregos.

"Um menino tinha muita ira no coração, se irritava facilmente por tudo. Certa vez, virou para o pai e comentou sobre esses seus sentimentos ruins, então seu pai lhe deu um saco de pregos e um martelo e lhe disse que, cada vez que perdesse a paciência e ficasse irritado, deveria pregar um atrás da porta. No primeiro dia, ele pregou bastante pregos e, nas semanas seguintes, à medida que aprendia a controlar seu gênio, pregava cada vez menos. Com o tempo, descobriu que era mais fácil fazer isso que pregar pregos atrás da porta, até que chegou o momento em que conseguiu se controlar durante todo o dia. Depois de informar isso a seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse se controlar. Os dias se passaram e o jovem pôde finalmente anunciar que não havia mais pregos atrás da porta. Seu pai o pegou pela mão, levou-o até a porta e lhe disse: — Meu filho, você retirou todos os pregos, mas olhe todos esses buracos na porta. Nunca mais ela será a mesma. Ela está marcada por todas as marteladas e as marcas deixam suas cicatrizes. Cada vez que você perde a paciência, deixa cicatrizes exatamente como as que vê aqui. Você pode insultar alguém e retirar o insulto, mas, dependendo da maneira como fala, poderá ser devastador, e a cicatriz ficará para sempre, como nessa porta."


Nossas atitudes também deixam marcas, e muitas vezes essas marcas continuam como feridas, abertas mesmo com o passar do tempo e outras vezes se transformam em cicatrizes como essas feitas pelas marteladas na porta, que não são esquecidas deixando as lembranças.

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