segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Uma dose de palavras, garçom. Por favor!


   Descomplicar, simplificar. Ando precisando de palavras mais puras e de certa forma inocentes, que não me usem, mas que auxiliem nessa minha necessidade por sentir menos e racionalizar mais.
   Palavras que não possuam o peso do mundo em suas costas, mas sim que eliminem ele. E se assim não for possível, que apenas sejam capazes de equilibrar tal peso com o que de belo a vida ainda possui e deseja me mostrar.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

No title.

Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia na rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim? É tão pouco. Não te preocupa. O que acontece é sempre natural – se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra. Penso em você principalmente como minha possibilidade de paz – a única que pintou até agora, nesta minha vida de "retinas fatigadas”. E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.


Caio Fernando Abreu.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

(RE)Começo!


Perguntas não respondidas. Respostas que ficaram por dizer. Indecisões e diversas dúvidas a serem questionadas. O relógio que parou, o desejo de fazê-lo voltar, ou acelerá-lo, se isso conseguisse ajudar em algo. A vontade de não pensar e a obrigação de se distrair. A liberdade e a confusão do que fazer com ela. O pensamento constante em algo que devia ser esquecido. Altos e baixos e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre esses extremos. A falta de sentido e a cega procura por um. O drama, por algo que eu mesma já disse que era mais simples de resolver. As mudanças, tanto internas, quanto externas e a necessidade de se adaptar a todas elas. A procura por eu mesma e a esperança de me encontrar por aí.

O fim e talvez o começo, ou melhor, o recomeço.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nada normal..

Que palpitação diferente no coração. Que sensação incomum na boca do estômago. Não, não estou falando dos "disparos no coração" e das "borboletas no estômago", até porque isso é comum.
Falo de outra coisa, que não faz muito sentido e não vem com um sentido próprio. E como muitos dos nossos sentimentos, (na realidade, a maioria deles), esses não vem etiquetados e agrupados em gavetas coloridas, para facilitar na identificação de suas diferentes reações.
Esses sentimentos que estou dizendo, apenas surgem, aparecendo do nada e nos fazendo pensar: Afinal, quem é você? E o que faz aqui, dentro de mim? Eu por acaso te convidei para entrar e não me lembro, ou você entrou escondido, sem me avisar?
Sinto que não dá para organizar essas sensações intraduzíveis. E mesmo assim, eu que tenho mania de analisar tudo, não deixo isso passar despercebido e sempre complico mais, o que já é naturalmente complicado.
O maior problema disso tudo talvez não seja complicar - a gente acaba se acostumando- talvez seja não conseguir encontrar explicações boas o suficiente que consigam descomplicar essas anomalias do destino; essas peças que ele insiste em pregar, que demoram muito para ser entendidas, mas que se formam facilmente, como uma nuvem de chuva (ou problemas).
Eu já cansei de complicar e tentar descomplicar, o sucesso quase nunca é alcançado. E quando é.. Bom, e quando é.. E quando é, não é nada normal.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não sei porque você se foi..

Queria poder entender a vida, os fatos, os acontecimentos. Queria poder entender os "porquês" de tudo o que acontece com a gente ou para a gente. Queria poder entender as vontades e os atos de Deus. Queria poder entender porque você teve que ir, assim, tão cedo, tão rápido.. Promete que vai me olhar aí de cima também? Promete que não vai esquecer da sua filha branca aqui? Eu prometo cuidar, como sempre da minha amiga aqui. Se cuida pela gente, viu?


"Tempus Fugit" quer dizer "o tempo foge". A vida é breve.

Muito breve.

Sem explicações, sem palavras e apenas uma certeza: você vai fazer muita falta! (f)

domingo, 24 de abril de 2011

Velha Novidade.

Descobri a pouco tempo que aqui dentro ainda há um coração, a hora é meio inoportuna para tal descoberta, mas acho que é sempre assim que acontece quando diz respeito a esse assunto. A única diferença do meu coração para o das outras pessoas, é que a maioria possui outdoors imensos com iluminações em neon, para a escrita: "Eu tenho um coração! Olha ele aqui! Aqui!" E no meu coração só existe uma antiga placa, com uma escrita já velha e desgastada pelo tempo e pelas suas experiências catastróficas. Mas ele existe e mesmo que não seja tão visível, os observadores que param interessados em vê-lo, ainda conseguem ler o anúncio de "Aqui jas um coração", que existe nessa antiga placa. Porém muitas vezes, não é o tamanho da placa ou seus dizeres desesperados que demonstram mais sinceridade, bem pelo contrário, as vezes as placas mais antigas, são as que dizem verdades a mais tempo.

domingo, 10 de abril de 2011

Maldito Orgulho!

Tudo me consome de maneira incomum e inconsciente. Sou uma desatenta observadora. Falta-me tato e sobra-me orgulho. Tudo exige demais de mim, até o que deveria ser apenas ignorado, eu me esforço para tratar como coisa comum, cotidiana, mas não adianta. É raro o que por mim passa despercebido, o que não me chama a atenção. E muitas dessas coisas nem sentido concreto possui. O orgulho me bloqueia de dizer, ver e ouvir muitas coisas, ele só não me impede de pensar. E é isso que me enlouquece. Essa mania estúpida de tudo ser primeiramente filtrado e bloqueado pelo orgulho ferido e voltar para dentro, muito mais ácido e amargo do que era quando desejou sair.

sábado, 2 de abril de 2011

Um eterno parênteses em aberto...


Ouve os ponteiros do relógio, o que eles te dizem? O que silenciam, para que daqui um tempo você venha a descobrir?
São milhões de segundos, milhares de minutos, centenas de horas e vários dias.
Mas e você, o que espera deles?
O que acha que te espera logo em frente?
Além do incerto, não dá para acertar muita coisa a respeito desse misterioso ponteiro do tempo.
O que fica com a gente, é a curiosidade do que pode vir a ser...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Entre acertos e erros, arquivam-se lições..

Todo dia enfrentamos momentos de escolhas. Isto ou aquilo? Coca-Cola ou Suco de Manga? Hamburger ou Batata Frita? Porém nem sempre as escolhas são tão simples assim. Muitas vezes elas são nítidas, em outras ocasiões passam desapercebidas. A partir de uma escolha, o momento seguinte é apenas consequência dela. Como cita Antoine de Saint-Exupéry no Pequeno Príncipe: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Uma escolha errada, uma consequência desagradável. Uma escolha certa, uma consequência boa. E assim os momentos vão passando e você vai se formando, se descobrindo. Errar, acertar, errar de novo, acertar menos que errar, errar mais do que acertar... tudo isso faz parte de algo que não conseguimos controlar totalmente: o tempo! Nossa vida vai seguindo um percurso, vamos apenas fazendo escolhas que estão ao nosso alcance. As outras? A vida vai escolhendo por nós! O importante mesmo é que entre acertos e erros, arquivam-se lições. Estas que jamais esqueceremos, que vão fazer parte de algo que somente a nós pertence: lembranças, o grande arquivo da vida.. Mas nesse arquivo nem tudo permanece, nem todos permanecem.. aos poucos algumas coisas, algumas pessoas vão sendo deletadas.. a gente querendo, ou não.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Novos Tempos.

E tudo que era absolutamente amável virou clichê. Adriana e o avião sem asa, dor e lágrima, amor e dor, amizade e traição, mentira e desculpas. Mas a água.. A água sara, salgada ou quente. O tempo não sara, a distância não muda. Mas a água leva embora, deixa limpo. O que vai é a vez. As chances. Vez ou outra deixa algum cisco. Vez ou outra deixa lama. Vez ou outra não é nem água.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Escrevendo sobre mim.

Sou feita de pensamentos inconstantes e nada contínuos. Feita de coisas simples, mas complicadas de se explicar, talvez complicadas até de sentir ou quem sabe não desperte a curiosidade de todos. Eu aprendi a guardar alguns mistérios. Esse silêncio na hora da dúvida, entre o falar ou não. Aprendi que as pessoas não estão abertas a ouvir o que tenho a lhes dizer. Acho que foi por esse motivo que me estimulei a escrever. Assim dou-lhes a opção de ler caso haja o interesse e a curiosidade sobre meus mistérios inexplicáveis.

E se não houver essa curiosidade, o que ainda está fazendo aqui?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tá com medo de amar, é? ...

Depois de um certo tempo meu coração começou a afastar por conta própia as pessoas que se aproximavam, talvez seja uma forma de auto defesa, talvez seja porque algumas cicatrizes ainda estão abertas, talvez ele esteja evitando que uma nova cicatriz se forme, ou talvez seja medo, apenas medo de se aventurar ou medo que alguém se aventure por mim e não seja o que eu precise no momento.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fé!

São nos momentos de angústia, que você percebe o quanto as pessoas são especiais na sua vida. O quanto uma amizade, um familiar, um amor.. importam pra você. E aí você para e pensa o quanto você poderia ter dito, e não disse; O quanto você poderia ter feito, e não fez. São nos momentos que se precisa de ajuda, que se percebe com quem você pode contar, quem se preocupa, quem está do seu lado. São nos momentos de sofrimento, de susto, que todos se unem deixando para trás as brigas, os desentendimentos, as diferenças. Por que ninguém percebe que deveria ser sempre assim!? Saber o valor das pessoas, dos sentimentos, sem brigas e sem mágoas.. Afinal todos esses momentos juntos formam o momento da dor, o momento em que você, e todos que estão torcendo por você, só têm um aliado, ou melhor, uma aliada: A Fé! "Aponta pra Fé e Rema!" .. Mas não só aponta, carrega ela contigo, que eu tô carregando ela comigo, todos estamos.. Vai dar tudo certo, sempre dá, tem que dar!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Hora de se retirar.

"Dizem que os incomodados é que devem se retirar. Concordo. Se alguma coisa me incomoda, abandono o barco. Chuto o tal do balde. Ficar insistindo em uma coisa que não vai dar certo, nunca foi a minha especialidade. Manter namoros estressantes, amizades interesseiras, empregos sem futuro... nada faz muito sentido na minha cabeça. Desculpe minha mania de ser clichê, mas a vida é muito curta pra gente perder tempo. Não é nada fácil me aguentar, eu sei. Sou implicante. Pouco tolerante. Pirracenta. Mimada. Objetiva. E pior: sou adepta de uma filosofia de vida muito objetiva que eu mesma desenvolvi: "Quer? Quer. Não quer? Não quer". Muito simples. E é assim que eu gostaria que agissem comigo. Não me quer, saia da minha vida logo. Me quer? Me mereça. Não puxo saco de ninguém. Detesto que puxem meu saco também. Nunca saí com quem não queria estar comigo. Nunca fui à festa sem ser convidada. Não faço amizades por conveniência. Não sei rir se não estou achando graça. Não seguro o choro se o coração estiver apertado. Não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar. Não namoro pra falar que tenho companhia. Nunca pertenci a grupos em que pessoas pensassem, agissem e se vestissem todas iguais. (..) Aprendi. Agora, jogo fora o que não presta. Ou melhor, saio eu mesma do jogo. (..) O que incomoda vai estar sempre alí no mesmo lugar. Mas você não precisa estar. Mude de lugar. Mude de casa. Mude de emprego. Mude de amigo. De ficante. De namorado. De marido. Mude de atitude. Só não fique parada reclamando. Faça aulas de boxe. Aprenda a fazer gestos obscenos, a falar palavrão, a xingar, a largar tudo pra trás. Aprenda a não levar a vida tão a sério. Aprenda que o stress só vai destruir seu estômago e fígado, além de torrar seu dinheiro em análises e remédios caros. Aprenda que as pessoas não são do jeito que você gostaria que elas fossem. Eu aprendi. Aprendi a hora de me retirar: vou embora antes do final da festa.Tenha medo de morrer. Tenha medo de barata. Tenha medo de envelhecer. Tenha medo de altura. Tenha medo da violência. Tenha medo da mentira. Tenha medo da falsidade. Tenha medo da política. Tenha medo da traição. Tenha medo da sociedade, do ódio, da mágoa e da solidão, mas, por favor, não tenha medo do amor! Quem já ganhou e perdeu nessa montanha russa afetiva da vida sabe que, no final, custe lágrima ou sorriso, você sai na frente. Mais forte, mais madura, mais bonita. "


autor desconhecido.